terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tatuador Rústico - Timur Lysenko

Timur Lysenko tattoo


Tenho uma enorme paixão por tatuagens. As minhas somam 11...e contando, por que minha vontade é ser uma loira muito tatuada! E como este blog é sobre meus devaneios, decidi apresentar aqui tatuadores que me identifico com o trabalho! Meu primeiro eleito é o artista polonês Timur Lysenko. 

Timur mistura tipos de traços, como pontilhados, geométricos e pixelados, misturando tinta preta com cores muitos fortes. Muitas fontes tentam enquadrar o trabalho dele em um estilo de tattoo, mas é tudo tão detalhado e minucioso, tantos estilos juntos, técnicas, riqueza de detalhes, que fica difícil dar um estilo só a ele. 

Selecionei algumas das que mais gosto para vocês poderem tirar suas próprias conclusões:


Timur Lysenko tattoo

Timur Lysenko tattoo

Timur Lysenko tattoo


Timur Lysenko tattoo


Timur Lysenko tattoo

Timur Lysenko tattoo

Timur Lysenko tattoo

Na minha opinião, as tattoos de Lysenko parecem um filme de terror misturado com sonho! E acho isso fantástico de lindo! E sim, faria uma tatuagem imensa com este cara! E vocês?

Se quiserem conhecer mais sobre o trabalho deste artista ou dar uma viajadinha até a Polônia para tatuar com o cabra, podem encontrá-lo no Red Berry Tattoo.

(Todas as fotos são propriedade de Timur Lysenko)


Curta Rústico da Semana - Paperman




Aaahhh o amor! Meu sentimento de estimação preferido!
E este curta lindo produzido pelos estúdios Disney em 2012, mostra que quando é amor,
nada nos impede de ir atrás do que queremos! E que o Universo sempre age a nosso favor.
Ah, a trilha sensacional foi escrita por Cristophe Beck!

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Reflexos de um ano Rústico.

Reflexos de um ano rústico


Outro dia, em um post na minha página pessoal no FB disse com todas as letras que o ano de 2015 tinha sido o pior da minha vida. Depois, fiquei pensando que em muitos pontos estava sendo injusta com o todo da coisa. Foi um ano difícil, rústico em toda sua grandeza, mas seria errado dizer que todos os 365 dias foram ruins. Que todos estes dias me deram o seu pior. Em muitos deles, eu fui feliz.

Neste monte de pensamentos imaginei 2015 como um grande espelho velho onde o metal polido que provoca o reflexo em muitos lugares já se perdeu. Nele não consigo ver todo o meu rosto, mas isso me possibilitou prestar mais atenção as partes do que ao todo. Partes que não me importavam tanto antes, partes que frente ao conjunto pareciam insignificantes, mas que fizeram toda a diferença em meio ao caos. Este dito caos o tempo corroeu, são as partes de mim que não enxergo mais, são todas as tentativas de tudo que fiz neste ano e que não deram certo, todas as minhas perdas (as grandes perdas!) e por que não dizer meus fracassos? Sim, por que a gente erra, fracassa e, como adoradores de novela mexicana que somos, ficamos só remoendo isso. Viramos um feio disco riscado que encasqueta a agulha na fenda e fica repetindo a mesma ladainha. Dias e dias...anos e anos...

Ao enxergar os reflexos ainda intactos, percebi que ganhei muito! Que cresci! E o mais bacana é que cresci e ganhei em espírito! Em alma! Vejam vocês como a vida é! O olhar julgador se foi, deve estar numa das partes corroídas, junto com meu ego e o orgulho. Em contrapartida vejo a fé. Fé em um Deus que não castra, não puni, que respeita o livre arbítrio e que ama seus filhos. Junto com ela descobri uma vontade enorme de ajudar e de seguir no caminho do amor. Aaaahhh o amor!! Ele é meu sentimento de estimação, caso vocês não saibam! Acredito de verdade que ele tudo pode e é ele que mora em todos os pedaços de reflexo do rosto que ainda vejo!

Amor por todas as flores que este ano me deu, amor pelas sete crianças lindas que a vida colocou no meu caminho, amor pelos momentos em que pude me reconciliar com meus pais, amor pela redescoberta dos meus irmãos, amor pela família, amor pelo dono do meu coração, amor por todos os amigos que tenho, amor por ter coragem de agir e não ficar prostrada chorando minhas mágoas. Amor por amor! E a isso tudo eu agradeço!

Me olho hoje num espelho corroído onde o todo pode não parecer tão bonito assim! Mas ele me mostra que o caminho é só nosso. Que o tempo que perdemos em culpar pessoas, um Deus, um ano ou a vida pelos nossos atos e tristezas é perdido. Que guardar mágoa é nossa ruína, que olhar com desdém só nos leva para trás. Que esticar a mão é muito mais fácil que dar as costas. Que o que foi não tem mais volta, não importa o que se faça. Importa sim, o que fazer com o que ficou! 2015 me ensinou a amar.

Se quero um espelho novo para 2016? Não. Vou carregar este comigo na bagagem. Junto a ele mais um monte de planos e metas, Um bando de vontades e quereres. Vamos ver o que ele me mostra no final do percurso! Este velho espelho mostrou quem realmente sou. E isso não se deixa para trás.



Um lindo ano a todos vocês que leram meus devaneios até aqui! Conheci muita gente boa de coração através do blog. Fiquei muito feliz com cada comentário e fiquei mais feliz ainda por ter conseguido compartilhar minhas histórias com vocês e ter podido, de uma maneira ou de outra, ajudar um pouco! Que 2016 seja um ano de amor para todos! E que assim seja!













quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O Orgulho e suas amarras.

O Orgulho


Imagina se eu começasse este texto dizendo que tenho orgulho de ter abandonado o orgulho há muitos anos atrás? Poderia parecer esquisito, né? Mas, na verdade, não é. Este rapagão aí de cima é a minha representação deste sentimento. E na boca de muita gente ele é o pai de todos os grandes males. É ele o responsável pela reação em cadeia de todos os nossos defeitos. É por ele que discutimos, que ficamos presos em situações que não nos beneficiam mais, é por ele que não conseguimos perdoar.

A grande sacada deste cara é que ele não nasce com a alcunha de Orgulho. Quando bebê, ele se chama Amor-próprio! E o amor-próprio é uma das coisas mais necessárias desta vida! Devemos amar a nós mesmos, por que só assim conseguimos amar aos outros. O que acontece com o passar do tempo é que nós deixamos de nos amar, deixamos de cuidar de nós mesmos para querer que outros cuidem. Nos tornarmos monstros competitivos, em todos os sentidos, que não aceitam perder! Nunca! E é neste momento que aquele sentimento tão necessário na vida da gente se transforma no bonitão que ilustra este texto! O Orgulho nada mais é que o exagero de amor-próprio!

"Ah, mas você disse, no início, que se orgulhava te ter abandonado o orgulho". Disse sim, por que existe o orgulho bom e o orgulho ruim! E isso não é uma desculpa para este sentimento! Por exemplo: Podemos sim nos orgulhar das conquistas de nossos filhos, marido, esposa, namorado(a), amigos! Este é o orgulho bom! Saudável! Mas, a partir do momento, que achamos que nossos filhos, marido, esposa, namorado(a), amigos são melhores do que o dos outros a coisa muda de figura. O lance todo é medir a intensidade deste sentimento! Fazendo com que ele seja bom ou ruim.

A meu ver, a grande manifestação do orgulho nos dias de hoje está em não saber perder. Neste momento que surgem as ditas das amarras! O Orgulho nada mais é que um tirano, que manda e desmanda ao seu bel-prazer. Como disse acima, não queremos perder nada para ninguém! Não queremos que a pessoa passe na nossa frente na escada rolante, não queremos perder a promoção da empresa, queremos ser as mais bonitas da festa, não queremos perder o namorado, não queremos nem perder jogo de palito de fósforo! Claro que é sempre bom querer mais e melhor, mas fazemos isso aniquilando quem está em volta! Nunca nos perguntamos antes de qualquer atitude: "Faz diferença que eu vá na frente desta pessoa na escada rolante?", "Esta promoção é o que quero para meu futuro?", "Muda algo se eu for a mais bonita da festa?", "Ainda amo meu namorado ou isso é só posse?". Ao invés disso saímos com o gorilão por aí massacrando a tudo e todos, por que o Orgulho não fere só a nós mesmos! Ele também fere quem está a nossa volta! Fere, injuria, desgasta e mais um monte de nominhos feios como estes.

E sabem por que é tão difícil aceitar as perdas? Por que na maioria das vezes perdemos para nós mesmos! Por que ao aceitá-las temos que encarar juntos nossas limitações, nossos defeitos, nossas fraquezas e nossa incompetência. Por que se pararmos para analisar o por que delas, teremos que olhar para dentro de nós mesmos. E nada machuca mais o rapagão aí do que olhar para dentro de sí mesmo. A matemática é bem simples: quando você se vasculha por dentro, acha montes de tranqueiras que o orgulho não assume como sendo suas! Por ele nós nos achamos muito maiores e melhores do que realmente somos.

A boa notícia é que existe receita para que ele volte a ser o lindo e necessário amor-próprio!! Basta que a gente aceite perder de vez em quando, que a gente se aceite, que a gente se questione, que a gente entenda que somos especiais sim! Que a gente viva! Viva a nossa vida! Deixe a dos outros para lá! Cada qual sabe de suas escolhas e deve arcar com elas. Mas sem massacrar o outro. Arque sozinho. Na vida ninguém muda: ou se evolui ou se estagna. Minha escolha foi evoluir! E a de vocês, qual será?

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Curta Rústico da Semana - Border




Um curta muito curto mesmo, dirigido e escrito por Reinout Swinnen e Bram Van Rompaey.
Duas pessoas se encontram em uma das linhas imaginárias criadas por nós ditos "seres humanos" chamadas, carinhosamente, de fronteiras. Mas elas tem reações muito diferentes quanto a isso. 1:08 que valem a pena para refletir o momento que estamos vivendo. Talvez a pergunta seja: quem sabe se reagíssemos diferente, né?

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Ansiedade e suas sofrências.

ansiedade


Este cara aí de cima é um companheiro que tenho há muitos anos. O bicho é tão chique que tem nome e sobrenome: Transtorno da Ansiedade Generalizada. Mas eu o apelidei de "Sofrência", por que é exatamente isso que ele proporciona. Não o subestimem! Apesar da cara de sonso, ele é capaz de muita coisa, viu? E nenhuma delas é agradável...nunca!

Pode parecer uma grande bobagem a primeira vista, mas o TAG é considerado uma doença! Catalogada e tudo mais. Ele vai além de se sentir ansioso por ter uma excursão na escola, uma festa ou uma entrevista de emprego. Nestes casos, a ansiedade serve como um sinal que vai te preparar para enfrentar o desafio e, mesmo que não consiga, te prepara, também, para superar isso. Em se tratando do verdinho aí...a história é bem outra.

Costumo dizer que ele é o estopim do caos. A fagulha que não deveria nunca ser acesa. Sabem aqueles incêndios que acontecem em florestas por conta de uma bituca de cigarro e perdem o controle devastando quilômetros e quilômetros? É exatamente esta a sensação que quem sofre deste mal tem. Tudo começa com um pensamentinho ou uma situação. Algo bem bobo, pode ser qualquer coisa: um atraso, alguém demorando no caixa quando você tem pressa, trânsito, esperar um telefonema, qualquer coisa. Precisa só de um acontecimento e pronto! Lá está ele assoprando no seu ouvido: "mas por que tanta demora?", "Ele não sabe mexer no caixa?", "Será que aconteceu alguma coisa?" , "Não está vendo que tem gente esperando?"...e a coisa piora...e cresce em proporções de chegar a sentir raiva do fato ou pessoa que desencadeou a reação! Os níveis de ansiedade das pessoas com TAG, sempre são desproporcionais aos acontecimentos geradores do transtorno. Sempre.

Eu tenho TAG. E demorei anos para descobrir que sofria deste mal. Pode parecer uma justificativa para o famoso "pavio curto" mas, infelizmente, não é. Sou inquieta, tenho dificuldade de concentração em muitas coisas, meu maxilar chega a doer de tanto que tenciono, meu sono é horrível, meu cérebro não para um instante, já cheguei a ter taquicardia e vômito em crises muito grandes. E olha que estes são só os sintomas físicos! O reflexo maior disso tudo é social. Relacionamentos são terminados em ataques infundados, discussões desnecessárias, sentir raiva de pessoas sem ao menos conhece-las ou saber suas verdades. O negócio vai tão longe que a situação não precisa acontecer comigo. Se vejo algo acontecendo com outra pessoa, sinto por ela!! As pessoas que sofrem deste distúrbio se tornam anti sociais natos. Lugares muito cheios me incomodam, aglomerados de gente andando na calçada me incomodam! (Imaginem como sou no ônibus....). Não consigo andar no shopping e apreciar uma vitrine!! Mesmo passeando, ando como se tivesse que tirar o pai da forca!

Dizer a palavra "distúrbio" pode parecer uma coisa horrível, mas é o primeiro passo para se lidar com o problema. Por que isso é um problema! Um problema MEU! O cara que demora no caixa, a pessoa que atrasou o telefonema, as pessoas que passeiam na calçada não tem culpa (lembrando que não estamos falando da "falta de educação" dos outros...como por exemplo andar em zigue zague na calçada...por que né? isso não dá para encarar). Na verdade nem eu tenho. Mas é uma obrigação minha aprender a controla-lo. Por que, apesar do caos todo, tenho plena consciência que estou exagerando. O difícil é controlar.

Foi assim que criei o rapaz que ilustra este post. Personificar as coisas é um jeito meu de lidar com elas. Hoje estamos aprendendo a caminhar juntos. Sim, caminhar! Por que descobri que esta é uma das maneiras que tenho de apaziguar a sofrência toda. Quando percebo que uma crise pode se iniciar, eu ando. E ando pacas. Pode ser em qualquer hora. Levanto e ando até passar. Gosto de imaginar que ele vai sentadinho no meu ombro e que o vento que balança seus pelos faz com que se acalme e fique quieto. Talvez ele seja só um monstrinho que goste de vento! Por que não?

O importante é assumir que este monstro é meu. Que quem tem que lidar com ele sou eu. Nesta empreitada já andamos muito e sei que andaremos muito mais. Perdi a vergonha de assumir que carrego ele nos ombros. Entendi que ninguém tem nada a ver com isso, a não ser eu e ele. Nas nossas andanças, aprendemos a substituir um pensamento ruim por dois bons. Com isso, o mundo tem ficado mais leve. E ele também! O monstrinho verde que carinhosamente chamo de sofrência. Que gosta de sentir o vento balançando seus pelos e que, quem sabe um dia, mudará de nome. Quem sabe um dia.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O Guerreiro Amigo.

o guerreiro amigo

Era uma vez um jovem guerreiro famoso por seu tamanho e invenciblidade. E a história seguiria muito bem assim se, além de jovem guerreiro, ele não fosse meu maior companheiro de aventuras. E poderia seguir também por este lado se, além de jovem guerreiro e companheiro de aventuras, ele não fosse meu irmão!

Quando falo em companheiro de aventuras, digo as melhores aventuras de nossas vidas. Aquelas de nossa infância, onde podemos ser tudo o que quisermos e ainda mais! Nossa diferença de idade é muito pouca, sou de abril de 74 ele de junho de 75. Crescemos juntos. Tão juntos que o chinelinho Melissa de salto quadriculado da Dona Neusa, que voava pela casa quando aprontávamos, chegava a pegar nos dois! Posso dizer, tranquilamente, que atribuo a ele o fato de não ter sangue de princesa correndo nestas minhas veias! Nossas brincadeiras eram muito mais bacanas que chatos principados!

Se eu fechar os olhos agora consigo ver a linda barraca que montamos em nossa quarto! Foram tantas tentativas de ter a barraca perfeita! Dias e dias a fio! Até que num dia cheio de determinação (e com a porta do quarta fechada longe do olhar de nossa mãe) ela surgiu! Linda como havíamos imaginado! A enceradeira e o cadeirão da princesa dos rústicos seguravam a entrada formando uma varanda. Lençois e cobertores apoiados nos armários cobriam toda sua extensão. Ela era muito mais perfeita do que a imagem que tínhamos em nossas cabecinhas! Pena que a mãe achou que estávamos muito quietos e foi ver o que acontecia...Horas para montar, cinco minutos de olhos brilhando...tivemos que desmontar tudo...e guardar as coisas em seus devidos lugares...Muitas tentativas vieram depois desta, mas não conseguimos mais o mesmo efeito.

Todos os dias eram dias de aventura! O Falcon que descia só com sua sunga plástica pelo varal como se atravessasse toda uma selva, os bolos de barro na horta da nona,  a caça aos tatus-bola onde enchíamos um vidro deles...que depois fedia pior que esgoto! Na casa da nona haviam duas árvores: uma goiabeira e um limoeiro. Um dia o limoeiro amanheceu com um "ferimento" no caule. Rapidamente ganhou um band-aid que era verificado todos os dias, para ver se sarava! Apesar do tempo, tudo é muito fresco na minha memória.

E mais de trinta anos se passaram. Ele cresceu e se tornou um grande homem! Tanto no seu tamanho, quanto no seu caráter e coração! Ele se tornou um guerreiro! Forte, corajoso e cheio de garra, como os guerreiros devem ser. Quando falamos nestes seres que impunham espadas montados em seus majestosos cavalos, sempre imaginamos criaturas solitárias que vagam pela terra a procura de aventuras que saciem seu próprio ego. Seu ego de força e luta. Mas a grande verdade é bem outra. Guerreiros são grandes homens que lutam por amor. Por que acreditam nele. E acreditam que é ele que tudo pode. Com o personagem desta história, isso não foi diferente! Quem olha seu tamanho e marrentice, não imagina o tanto de amor que existe alí.  Digo sem pestanejar que o amor é proporcional a sua altura e porte!

Amor é coisa que vem com o tempo. Amor é coisa que conquistamos depois de travar nossas maiores batalhas contra nós mesmos. Quem de nós gosta de se mostrar frágil perante os outros? Quem de nós gosta de assumir que pode ter sido equivocado em seus atos? Isso tudo tem que ser muito lutado e conquistado no nosso interior. E isso só grandes guerreiros conseguem fazer. É a batalha do "eu contra eu mesmo". Uma batalha de gigantes. Feita para gigantes. Feita para um gigante assim como este cara é.

Não moramos na mesma cidade, não conversamos o tempo todo, mas digo de boca cheia que de solitário, ele não tem nada. Além de forte guerreiro ele é marido, pai, filho, primo, sobrinho, amigo. Quando olho para ele consigo enxergar além. Enxergo o menino de cabelos ruivos que escorregava de barriga comigo no chão da sala quando enchíamos de sabão! Quando olho para ele, enxergo um grande guerreiro. Um gigante. E maior do que tudo isso é o orgulho de dizer que sempre tive um companheiro de aventuras! Das melhores aventuras que se tem na vida! Este meu companheiro é um guerreiro! E este guerreiro é meu irmão.